sábado, 26 de março de 2011

O TEMPO E A MORTE EM EMMANUEL LEVINAS (em breve o texto)

Paulo Thiago Alves Sousa
Graduando em Filosofia pela UFMA
pthiago21@hotmail.com

Resumo: O presente trabalho tem como intuito apresentar uma análise acerca do tempo e da morte a partir do filósofo franco-lituano Emmanuel Levinas, onde o mesmo aponta estes dois conceitos como planos de perspectivas relacionados com a Alteridade. Decerto, para que Levinas tome parte da tematização entre “tempo”, “morte” e “outro”, é preciso revisitar, mesmo que brevemente, a filosofia do filósofo alemão M. Heidegger, onde estar denominada a relação enfática e incontornável entre ser e tempo. Desta relação depreende-se que a colocação do sentido do que é o ser determina-se pelo caráter temporal desvinculado de uma equivalência metafísica entre ser e eternidade, fato em Heidegger, de uma ontologia fundamental que prediz uma investigação no concreto da facticidade, partindo de um ente privilegiado, ou do ente que compreende o ser, ou seja, o próprio ser humano, expressado na forma pouco traduzível do termo heideggeriano Dasein (ser-ai). Para Heidegger, a vida humana é o lócus onde se deve partir a busca da “temporalidade do ser”, o modo temporal da existência captado no Dasein enquanto existente caracterizado pela sua finitude, pela sua mortalidade, o que Heidegger denominará de ser-para-a-morte, algo para o qual nós nos projetamos. No entanto, seguindo a trilha do pensamento de Levinas, apontaremos que o tempo não constitui o horizonte ontológico do “ser do ente”, mas caracteriza-se por compor o “para além do ser” como relação do pensamento com o “outro”, dessa forma visando alcançar este relacionamento com a alteridade, anunciaremos a “morte” caracterizada como projeção em direção com o “outro”, conferindo o caráter de uma libertação provisória da “solidão” do Mesmo. Assim, partindo do brevemente exposto, utilizando da forma escrita e dialogada a seguinte exposição procura compreende de que forma o tempo e a morte na possibilidade da alteridade, constituem sua porta de saída do projeto ontológico.

Palavras-chave: Ser, Tempo, Morte, Outro,

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